Estou há um tempinho querendo escrever este texto (na
verdade escrevo ele de pouquinho em pouquinho, quando as crias liberam, (hehe)
e queria também compartilhar outro texto com, na minha visão, boas maneiras de
se combater a DPP. Depressão pós parto pelo que percebo é meio Tabu. Não falemos para não pegar a doença, ou,
isso não existe é frescura da mãe, entre várias outras coisas que se falam sobre. Mas não se fala muito, não se explica o que é, o porquê de acontecer, do
que se trata. Não vejo nem em blogs sobre maternidade que acompanho se abordar
o assunto, no que ao eu ver é fundamental, faz parte do universo da maternidade
para muitas de nós. Já abordei este assunto aqui no blog, quando falei da minha
DPP que tive com o meu primeiro filho. Foi triste, mas superado, graças a Deus!
Pois bem, agora passando por outra DPP, há qual me
trouxe sentimentos, pensamentos e vivências intensas, e a qual esta
praticamente superada (uhuuuuu), toco novamente no assunto. Sim, DPP existe, é
chato, não é frescura, tem haver com os hormônios e você experimenta
pensamentos que te deixam transtornada, abatida, triste, sem forças, sem rumo,
sem esperença em alguns momentos... Em algumas mulheres ela vem com mais força,
são os casos que levam a mulher a ter pensamentos de machucar seu bebe. Em
outras é uma tristeza pura, uma insegurança, sentimento de incapacidade de
cuidar do seu bebê e também vontade de não cuidar do bebê. Muitas vezes
acompanhada por medo e ansiedade enormes!
O tratamento para algumas é simplesmente psicoterapia,
para outras medicamentos, para outras (no meu caso) medicamento e psicoterapia.
Existem tratamentos alternativos, que podem ser feitos junto com os tratamentos
convencionais, e que serão abordados no texto que compatilharei a seguir. Além dos
tratamentos convencionais, eu faço tratamento com Reiki, florais, e fui
liberada do acupunturista há alguns dias (eeeeeeeeh).
Segundo meu psiquiatra, o que aconteceu foi um
apanhado de acontecimentos, que me demandaram bastante durante a gestação do
Joaquim, junto com o episódio da internação dele com 13 dias de vida no
hospital, devido a uma pneumonia (que me pegou totalmente de surpresa, que
teria me causado um estresse pós traumático), mais a desregulação hormonal,
tudo junto, me abateram muitissimo, me deixando no estado de “trapo humano”. Com 30 dias de vida do
Joaquim, comecei a me perceber estranha, muito chorona, abatida, medrosa, com
medo de cuidar do meu filho (afinal, como não percebi que ele estava com
pneumonia, a culpa e incapcidade eram minhas (era o que eu pensava)), não conseguia ouvir o chorinho do Kim que
entrava em pânico, cheguei a cogitar dar uma mamadeira pra ele para não ouvi-lo
chorar seguido e me dar tempo para descansar, enfim... Com os pensamentos de
negligenciar meu filho, de não querer troca-lo, amamenta-lo, dar banho, vinha a
culpa por ter estes pensamentos, que já
aviso, são totalmente involuntários, não são nossos! Claro que cuidava dele,
até porque já conhecia o que a doença fazia e tentava seguir em frente, mas era um desafio.
Nesse momento
busquei ajuda, fui falar com uma psicóloga, que me encaminhou para o
psiquiatra. Comecei com a medicação e nos primeiros dias já senti uma melhora
significativa e, junto com a terapia comecei a me sentir aos poucos mais
calma, mais segura, mais capaz. Tenho que ressaltar que tive muita ajuda da
minha mãe no período “negro”, ela me lembrava de trocá-lo, olhava ele por mim
para me deixar descansar algumas vezes no dia (o que me fazia muito bem, a
propósito). Sem minha mãe, não sei como teria sido. Com ajuda, compreensão,
acolhimento, fica muito mais fácil enfrentar esta doença, e dar tempo ao tempo
para que as coisas voltem ao lugar. E acho que foi isso que me desestabilizou
também, achar que tinha o CONTROLE de tudo (gente, NÃO controlamos quase nada nessa
vida, isso é FATO) e tive que aprender da pior maneira.
Devido a doença me conheci mais a fundo, descobri que
não tenho controle de nada, que não tenho culpa de nada, que tenho que ir mais
devagar e viver o AGORA, viver o meu presente, a minha maternidade, ESTA maternidade. Se vier uma doença, enfrentamos, se vier um problema,
enfrentamos, devemos seguir sempre em frente. Com esta doença encontrei,
reafirmei minha Fé! Orações vazias, por obrigação, não é indicativo de Fé,
temos que sentir, que creer com o coração. Aprendi a amar, e aprendi que este é um
aprendizado diário, que requer foco e disciplina todos os dias, e não é fácil
amar. Amar a Si mesmo, com seus defeitos e virtudes. Amar ao próximo,
tolerá-lo, respeitá-lo, entende-lo e o mais dificil, não julgá-lo. Aprendi que
Viver é um novidade todo dia, tem dias bons e outros não tanto. E que o medo
existe, mas que ele não deve nos paralizar, devemos seguir. Como é a sábia
mensagem do face: “Vai! E se der medo, vai com medo mesmo!”.
Bom gente, quis deixar este relato aqui para poder
dar uma pontinha de Luz, de esperança para aquelas mulheres desesperadas, que
não sabem pelo o que estão passando, ou que tem vergonha de se abrir e falar
sobre sua doença (não tenham vergonha), ou que estão esperando passar, e não
esta passando (busquem ajuda sim!)... Vocês vão conseguir superar isso. A dica
que dou é: tentem se conhecer mais, usem essa doença para mergulhar dentro de
si e resgatar o que é preciso. Eu acredito em vocês! Tenham Fé!!! E qualquer
coisa, deixem uma mensagem que assim que os filhos permitirem, eu respondo
(hehehehe).
Beijos Analu
Segue o texto...
45 dicas para vencer a depressão pós parto
Confira as
indicações de cinco especialistas em diferentes áreas para superar a
vulnerabilidade emocional típica do período
O que
é a depressão pós-parto?
Após o
nascimento de seu filho, muitas mulheres sentem-se mais instáveis
emocionalmente. Elas podem sentir-se tristes, preocupadas ou enraivecidas. Esse
fenômeno é chamado de melancolia pós-parto, sendo leve e transitório (dura até
uma semana).
A
depressão pós-parto dura mais tempo e os sintomas são mais graves. Entre 10% e
20% das mulheres acabam desenvolvendo formas mais graves, principalmente as
mães mais jovens.
Como
ocorre esse tipo de depressão?
A
depressão pós-parto pode ocorrer dentro de alguns dias ou semanas após o parto
ou após a ocorrência de um aborto. Para 60% das mulheres, esse é o primeiro
episódio depressivo de suas vidas. Enquanto as alterações hormonais
características dessa fase parecem desempenhar um papel, a totalidade das
causas desse fenômeno não é conhecida.
Os
fatores de risco que aumentam a chance de desenvolvimento de depressão
pós-parto são:
História
familiar de depressão, principalmente se essa ocorreu após a gestação;
História
de depressão após gestação prévia;
História
de depressão no passado, em qualquer época da vida;
Vivência
de relacionamento difícil ou muito estressante;
Dar à
luz um filho com problema de saúde ou que chore frequentemente;
Ocorrência
de aborto ou nascimento de bebê morto.
Gravidez
não-desejada.
Quais
os sintomas da depressão pós-parto?
Além
da sensação de tristeza e do desinteresse pelas atividades normais do
dia-a-dia, os seguintes sintomas caracterizam esse tipo de depressão:
Sensação
de incapacidade ou falta de vontade de cuidar do filho;
Ter
pensamentos freqüentes sobre coisas ruins que podem acontecer com a criança, ou
sensação de que vai machucar o filho;
Irritabilidade;
Apresentar
problemas com o sono: em excesso ou insônia;
Sensação
de cansaço extremo relacionado a atividades diárias, como tomar banho e lavar a
louça;
Redução
ou aumento excessivo do apetite;
Sentir-se
cansada e sem energia;
Redução
do desejo sexual;
Sentir-se
sem valor;
Sensação
de culpa;
Problemas
de concentração e de memória;
Sentir-se
desolada ou simplesmente não se preocupar com nada;
Dor
inexplicada nas costas ou no abdome, dores de cabeça;
Sensação
de que nunca vai melhorar.
Algumas
pacientes ficam bastante ansiosas, apresentam alucinações ou ilusões. Se a
pessoa desenvolve alucinações (escuta vozes ou sons, ou vê coisas que não
existem) ou ilusões (interpretação errônea da realidade), o transtorno é
chamado de psicose pós-parto.
Como é
feito o diagnóstico?
O
médico assistente ou um profissional de saúde mental pode definir se os
sintomas são devidos a um quadro de depressão pós-parto. Pode ser necessária a
realização de alguns exames, para avaliar a presença de desequilíbrios
hormonais. No entanto, não existem exames capazes de diagnosticar a depressão
pós-parto.
Como é
feito o tratamento?
Não se
deve tentar vencer a depressão pós-parto sozinha, um profissional capacitado
pode ajudar. Ela pode ser tratada com sucesso com o emprego de medicamentos,
psicoterapia ou ambos.
1)
Medicamentos
Vários
medicamentos podem ser usados no tratamento da depressão pós-parto. É
importante conversar com o médico, para que seja escolhido um medicamento que
não afete o aleitamento materno. Esses medicamentos devem ser tomados por um
período de três a seis semanas, para que se obtenha benefício total dos mesmos.
2)
Psicoterapia
A
consulta com um profissional especializado em saúde mental é bastante útil, na
abordagem da depressão pós-parto. A terapia pode durar um curto período de
tempo ou por vários meses. A terapia cognitivo-comportamental permite à
paciente identificar e mudar processos mentais que levam à depressão. A troca
dos pensamentos negativos por pensamentos positivos, pode ajudar a melhorar o
quadro depressivo.
3)
Tratamentos Alternativos e Naturais
Vários
produtos naturais foram sugeridos para o tratamento da depressão pós-parto,
porém apenas a erva de São João demonstrou benefício, nos estudos já
realizados. Deve ser discutido com seu médico a possibilidade de uso dessa
medicação, caso você esteja amamentando.
Vários
tratamentos alternativos podem ajudar no tratamento da depressão:
Biofeedback:
com essa técnica a pessoa aprende a controlar as funções corporais, como a
tensão muscular e as ondas cerebrais. Ajuda no controle da ansiedade, da tensão
e na melhora da capacidade de concentração. Deve ser empregada apenas em
associação à psicoterapia e aos medicamentos.
Massagem:
ajuda a reduzir o estresse, mas não cura a depressão.
Técnicas
de relaxamento: incluem yoga e meditação. Ajudam a controlar os sintomas
depressivos.
Musicoterapia:
pode ser útil para algumas mulheres.
O que
fazer para me ajudar ou a quem eu amo?
A
manutenção de um estilo de vida saudável é crucial. Tenha uma vida ativa física
e socialmente, especialmente com seu parceiro, pois isso é muito importante.
Manter um bom padrão de sono e de alimentação é bastante útil. Adquira o hábito
de ter alguns momentos curtos de sono durante o dia, já que você terá que passar
boa parte da noite acordada cuidando do bebê; isso ajuda a manter seu nível de
energia adequado.
Certas
dicas para ajudar na prevenção da depressão pós-parto:
Pratique
atividade física adequada para sua condição, antes e após o parto;
Participe
de atividades em companhia de seu parceiro e do bebê;
Converse
com familiares e amigos;
Peça
ajuda se sentir algo;
Evite
consumir álcool e cafeína;
Tenha
uma alimentação saudável;
Mantenha
um bom padrão de sono;
Empregue
técnicas de relaxamento, para reduzir o estresse.
Monica
Martinez
Três
dias após o nascimento de Gabriel, sua mãe, Ana, começou a ter crises de choro.
Num momento, olhava os pezinhos perfeitos do garoto e chorava porque se sentia
a mais feliz das mulheres. No outro, se debulhava porque temia não dar conta de
criar um filho. A jovem de 28 anos enfrentou esses altos e baixos até que a
criança completou 10 dias, quando os sinais de ansiedade desapareceram do mesmo
modo como surgiram: do nada.
Na
verdade 80% das mulheres que dão à luz têm depressão, em maior ou menor grau. A
condição é temporária e não afeta a habilidade de cuidar do nenê. Contudo, se a
tristeza imperar por mais de duas semanas, é preciso buscar orientação médica.
Acupunturista
Agulhas
ajudam a combater o baixo-astral
Para a
medicina chinesa, a depressão é conseqüência de alterações energéticas causadas
pela raiva, frustração e mágoa em lidar com a nova situação. Quem dá as dicas
para vencer o problema é Paulo Farber, presidente da Associação Brasileira de
Medicina Complementar:
1. Não
deixe a depressão se instalar. Há muita perda de líquidos durante o parto e é
normal a sensação de calor nos dias seguintes. Contudo, se você se sentir mais
irritada e ansiosa do que o normal, busque auxílio.
2.
Tente uma sessão. A acupuntura é tão eficaz quanto as drogas antidepressivas,
sem apresentar efeitos colaterais. É o que garante estudo chinês realizado com
mais de 600 pacientes.
3.
Veja-se como mãe. O conflito emocional pode tirar o equilíbrio energético. Se
necessário, busque apoio psicoterápico para se sentir mais tranqüila com o novo
papel.
4.
Busque auxílio na natureza. Há ervas, como o hipérico, que são antidepressivos
naturais e ajudam a superar essa fase. De qualquer forma, antes de usá-las,
fale com seu médico.
5. Pratique
exercícios físicos. Sobretudo os realizados ao ar livre.
6.
Refresque-se. Para a medicina chinesa, a depressão pós-parto tem uma relação
direta com excesso de calor. Assim, tudo o que esfria o corpo é bom, como chá
de menta.
7.
Acerte na alimentação. Vegetais picantes, como agrião e rúcula, tonificam o
fígado e diminuem o bloqueio energético. Já cravo, canela e gengibre geram
calor. Evite-os.
8.
Hidrate-se bem. Beber bastante água, chás e sucos é importante para repor as
perdas energéticas ocorridas durante o parto.
9.
Medite. A prática ajuda a pessoa a se harmonizar.
Ginecologista
Conversa
com o médico previne problemas
O
obstetra tem um papel fundamental nessa fase da vida da mulher. Ele pode
interceder junto aos familiares em diversas situações e ajudá-la a se sentir
melhor. Veja aqui os conselhos de Abner Lobão, chefe do setor de Pré-Natal da
Universidade Federal de São Paulo:
1.
Prepare-se para a alta. A depressão começa a se manifestar cerca de três dias
após o nascimento do bebê, o que coincide com a saída da maternidade. Aproveite
esses dias para tirar as dúvidas com médicos e enfermeiros.
2.
Informe-se. A tristeza pós-parto desaparece rápido. Saber disso torna mais
fácil tolerá-la.
3.
Você não está sozinha. Oito entre dez mulheres têm algum sentimento negativo em
relação ao momento pós-parto. Portanto, saiba que seu sentimento não tem nada
de anormal.
4.
Sensibilize a família. Se você sentir que não vai dar conta do recado sozinha,
não deixe o parceiro e os parentes acharem que se trata de frescura.
5.
Peça socorro. O apoio não está chegando espontaneamente? Converse com o médico
e peça que ele explique ao pai da criança ou aos familiares tudo o que você
precisa.
6. Dê
atenção ao vestuário. Nada de ficar de camisola o dia todo. Mesmo em casa, use
roupas que a deixam feliz consigo mesma.
7.
Olho vivo nos cuidados pessoais. No início você pode não ter tempo para usar
todos os cremes, mas preserve os rituais essenciais de beleza.
8.
Providencie ajuda. É importante ter uma ajuda profissional para cuidar do bebê.
Não dê uma de supermãe.
9.
Evite a automedicação. Não tome medicamentos de qualquer tipo sem receita. A
maioria dos remédios passa para o leite e pode trazer prejuízo ao bebê se
tomados sem orientação.
Psiquiatra
Tratamento
imediato é bem mais eficaz
Rubens
Pitliuk, neuropsiquiatra do Hospital Israelita Albert Einstein, enfatiza: não
existe depressão sem cura. Se o distúrbio não estiver deixando a mamãe cuidar
do filho, é o momento certo de procurar auxílio médico.
1. Não
rotule os sentimentos. Neuras e insatisfações pessoais nem sempre são sinais da
depressão. Portanto, fique atenta a suas sensações para não distorcer seus
próprios sentimentos.
2.
Procure se tratar na hora certa. O instante adequado é quando a depressão
impede as atividades normais.
3.
Identifique os fatores de risco. A predisposição genética é forte, e a
gestação, fator desencadeante. Fique atenta se você tiver casos na família.
4.
Previna novos eventos. Quem sofreu de depressão na gravidez anterior tem mais
chances de enfrentar a situação novamente. O uso de antidepressivos nos últimos
dias da gravidez, desde que utilizados com recomendação médica, evita 100% dos
casos.
5. Use
com segurança. A quantidade de antidepressivos que passa para a criança durante
a gravidez e após o parto é insignificante, se o tratamento for feito com um
profissional especializado.
6.
Gerencie o estresse. Fatores traumáticos podem funcionar como gatilhos para a
doença em pessoas predispostas. Mas não entre em paranóia.
7.
Busque o médico certo. O psiquiatra confirma o diagnóstico clínico e inicia a
prescrição medicamentosa. Como saber se a dose está certa? Os sintomas devem
passar após 25 dias.
8.
Escolha um bom profissional. Peça a recomendação de amigos, parentes ou do
médico da família.
9.
Pense positivo. Depressão é ruim, mas não existe caso que não passe, se bem
tratado. E mais: a doença pode ser evitada nas próximas gestações.
Homeopata
É
preciso combater o medo e enfrentar os fatos
Para o
homeopata Carlos Roberto Brunini, presidente da Faculdade de Ciências da Saúde
de São Paulo, a tristeza está ligada à preocupação com a idéia de não dar conta
da situação. Tomar contato com a realidade é o melhor remédio contra receios e
inseguranças.
1.
Prepare-se bem. O acompanhamento prévio com o homeopata ajuda a ter um melhor
estado emocional.
2.
Caia na real. Muitas mulheres têm a fantasia de sair do hospital com um filho
meigo e comportado. E se espantam ao levar para casa uma criança que chora e
não tem hora certa para nada, como são de fato os bebês.
3.
Aceite a situação. Não faça de conta que o sentimento de impotência, de achar
que não vai conseguir cuidar da criança, não existe. Ele é real. Mas não fique
paralisada. Busque saídas.
4.
Resgate suas histórias de sucesso. Uma ótima forma de lidar com a insegurança é
se lembrar das situações difíceis que você já superou na vida.
5.
Envolva o parceiro. A responsabilidade da criança não é exclusiva da mãe. O pai
precisa participar de todas as atividades. Se ele não conseguir passar essa
segurança para você, recorra a um serviço de aconselhamento.
6.
Confie na natureza. Ela é sábia. Você nasceu com tudo o que precisa para lidar
com sua cria. Vá com fé!
7.
Conheça a si mesma. Se sabe que é mais insegura do que a média, invista em
acompanhamento psicológico com profissionais habilitados.
8.
Simule situações. Acompanhe o que as outras mães fazem ao lidar com assaduras,
cólicas e fraldas.
9.
Marque consulta com o pediatra. Não espere os 15 dias de praxe para fazer todas
as perguntas que você tem na cabeça. Agende agora um encontro com o
especialista em crianças.
Nutricionista
Alimentos
certos dão a energia necessária
A
nutricionista Tânia Rodrigues, da RGNutri Consultoria Nutricional, explica como
compor a alimentação para minimizar os desconfortos.
1.
Coma carboidratos. Pães, massas e cereais aumentam no cérebro a entrada de
triptofano, transformado pelo organismo em serotonina, uma substância calmante.
2.
Modere no açúcar. A sacarose causa a liberação de endorfinas, que se relacionam
ao bem-estar, o que explicaria a tendência de consumir doces nos períodos de
estresse. Não abuse, pois em excesso o efeito pode ser contrário! Uma pequena
porção diária, como 30 g de chocolate, basta.
3.
Fracione as refeições. Um cardápio saudável, distribuído em café da manhã,
lanche, almoço, lanche da tarde e jantar, aumenta a disposição.
4.
Fuja das gorduras. Alimentos com alto teor de gordura são de difícil digestão,
dando indisposição e moleza.
5.
Evite os estimulantes. Álcool, bebidas com cafeína e cigarros contêm
substâncias que podem aumentar a sensação de nervosismo. Prefira chá de ervas,
leite desnatado ou suco.
6.
Inclua maracujá na dieta. Além de ser fonte de minerais como cálcio, ferro e
fósforo, vitaminas A e C, a fruta possui propriedades sedativas.
7.
Aposte nas proteínas. Frango, peixe, carne vermelha, ovos, leite e derivados,
como iogurte e queijos, são importantes para a produção do leite materno e
possuem triptofano, substância que melhora o humor.
8.
Abra alas para frutas e sucos. Fontes de vitaminas e minerais, eles são
importantes para o bom funcionamento do organismo.
9.
Abuse dos líquidos. Água-de-coco e suco de frutas natural fazem o intestino
funcionar melhor
Fonte do texto: http://cantinhodamamaeamandica.blogspot.com.br/2009/07/45-dicas-para-vencer-depressao-pos.html