11 de dezembro de 2013

E Não é Que o Bebê Apegado é Bem Independente? - do Blog Paizinho Vírgula

Compartilho aqui a experiência do Thiago Queiroz, do Blog Paizinho Vírgula, que relata a experiência que muitas famílias tem com uma criação com apego. Claro que outras famílias não tem este tipo de experiencia, mas creio que vale a leitura! E também digo que para a nossa família a Criação com Apego, gerou crias independentes!



Queria compartilhar algo com vocês hoje, na véspera do aniversário de 1 ano do Dante. Não é um retrospecto do primeiro ano de vida, não. Isso vai ser um outro post, mas queria falar um pouco sobre algo que eu acho que falarei bastante ao longo dos próximos anos, com o desenvolvimento do meu filho: independência.
Antes de mais nada, é muito importante dar um aviso: esse post reflete a minha experiência familiar, e não reflete a realidade familiar de todo mundo. Talvez algumas pessoas se identifiquem, mas muitas outras não se identificarão. Isso porque cada bebê é único e têm necessidades (e intensidades) diferentes entre si. Junte isso à diferença entre pais enquanto pessoas diferentes, e você terá a linda singularidade de cada família!
Por mais que estudemos, nós ainda ficamos com a pulga atrás da orelha sobre o que estamos fazendo e os potenciais efeitos negativos que isso pode causar em nossos filhos. É perfeitamente normal ter esses momentos de insegurança, até porque nunca saberemos o que vai acontecer em seguida. Por isso que quando alguma coisa dá evidência de que estamos no caminho certo, sobram motivos para comemorar.
É o caso da independência dos nossos bebês. Nós sabemos, que atendendo às necessidades deles, dando um cuidado amoroso e consistente, estamos na verdade promovendo a sua independência natural. Nossa expectativa é que nossos filhos sejam seguros o suficiente para explorar o mundo, sem dúvida, mas quem é que nunca ouviu:
- Fica dando muito colo que ele nunca mais vai querer sair do seu colo.
- Se você ficar dando colo, ele nunca vai andar.
- Pega ele toda hora que ele vai ficar mimado.
- Se você atender sempre a ele, ele nunca vai ser independente.
E, claro, quando você ouve demais esse tipo de declaração, sempre alguma minhoca oportunista acaba se implantando na sua cabeça. Isso é normal, mas temos que tomar cuidado para que essa minhoca não vire um dragão-de-komodo na sua cabeça (eu sei que minhocas e dragões-de-komodo não têm nada a ver, mas eu acho divertido falar “dragão-de-komodo”) e para isso, é importante nos cercarmos de pessoas que também acreditam no tipo de criação que damos para  nossos filhos.
Todos sabem que o Dante sempre teve muito colo. Colo quando ele quis, quando eu quis, quando a Anne quis. Principalmente para eu, que trabalho o dia inteiro fora de casa, o colo é algo essencial para que eu consiga me reconectar com o meu filho após um dia chato de trabalho e, além disso, o babywearing rola solto na nossa família. Eu, particularmente, não sou das pessoas que têm muito medo do tal risco do meu filho ser mimado ou coisa do gênero, porque eu acredito muito no potencial positivo da criação com apego. De verdade.
Muito bem, Dante faz um ano de vida amanhã e, desde semana passada, já começou a ensaiar seus primeiros passos. Mais do que isso, ele pede para ir para o chão já há algum tempo. Pede, não. Luta, grita, chora, faz de tudo porque quer ir para o chão. O colo não é mais tão legal quanto estar no chão, engatinhando e explorando o mundo, ou treinando dar seus passinhos.
Dante, aquele mesmo bebê quietinho que ia para todos os lugares com a gente, que todo mundo elogiava porque ele era tão “calminho”, aquele bebê que só ficava no colo e não chorava, agora é um bebê que quer se soltar dos braços dos pais, ir para o chão e sair por aí, explorando esse mundo tão grande e novo para ele.
Agora, andar na rua ou no shopping é uma nova aventura. Agora, ficar batendo perna em restaurantes e lojas é mais divertido que ficar sentado no colo dos pais. Agora, interagir com outras pessoas, adultos e crianças, é muito mais legal.
Tá, pode me chamar de babão. Eu só não vou mudar o nome do blog para Paizinho Babão.

Via: Paizinho, Vírgula! :: http://paizinhovirgula.com/e-nao-e-que-o-bebe-apegado-e-bem-independente/

2 de dezembro de 2013

Porque a amamentação noturna é tão importante..

Texto disponibilizado no grupo do facebook Gravidez, Parto e Maternidade. Leiam: 


Porque a amamentação noturna é tão importante

É um marco evolucionário que as mães atendam ao choro de seus bebês

Os bebês acordam e mamam a noite porque é intenção da natureza que eles o façam. Bebes amamentados ao seio o fazem mais frequentemente que os que tomam a formula pois o leite materno é de digerido mais rapidamente, deixando-os assim com fome em intervalos menores. Quando o colocamos de volta a dormir mamando, não estão apenas satisfazendo sua fome, mas também estamos deixando que saibam que estão seguros e que seu choro será atendido. Estamos construindo uma relação de confiança com nossos bebês baseada em respeito e resposta.

A importância da amamentação noturna.

Esta acordada noturna natural geralmente exige muito das mães, às vezes, na melhor das intenções elas dão formula aos bebês antes de dormir na esperança de que eles durmam mais. No entanto, mamadas noturnas são muito importantes para "informar às mamas" quanto de leite será necessário produzir para atender a demanda daquele bebê para o dia seguinte. Quando uma mãe não amamenta durante a noite, ela arrisca ter sua produção de leite diminuída até o ponto de não poder continuar amamentando. Se uma mulher não estiver produzindo leite suficiente e não estiver amamentando a noite, ela pode fazer cama compartilhada com seu filho e amamentá-lo na espera de aumentar sua produção.

Prolactina

Prolactina, o hormônio responsável por ajudar as células alveolares no seio para fazer leite, é liberada pela glândula pituitária durante a apojadura. Pesquisas mostraram que o nível de prolactina no leite materno é maior durante o período de maior produção de leite e que os maiores níveis de prolactina corem no meio da noite. Em oposição, os níveis de prolactina são menores quando o seio esta ingurgitado, isto significa que os que mamam em livre demanda mamarão na freqüência correta assegurando adequada produção de leite para sua própria necessidade de crescimento.

Prevenção da Síndrome da Morte Súbita em bebes

Acordadas noturnas são também uma maneira natural de prevenir a Síndrome da morte Súbita em Bebes.O bebe acorda para mamar e nós o atendemos.Arranjamos seu cobertor e sua posição, e amamentamos. Tudo isso é parte da prevenção da SIDS. Quando meu bebe não acordava a cada duas horas, eu ficava ansiosa e ia checar sua respiração. Às vezes ele acordava só por eu estar mexendo nele, mas se acontecia, eu ficava secretamente feliz, só por saber que ele estava bem

A ciência da maternagem

Mothering Magazine publicou um artigo sobre a"Ciência do Son Compartilhado" em sua edição de Janeiro-Fevereiro de 2009. Na edição seguinte várias cartas à redação foram escritas sobre este artigo. Uma em particular chamou minha atenção e quero dividir dois trechos com vocês.

Nesta carta, os autores do artigo "Ciência do sono Compartilhado" responderam às críticas de dois médicos que fazem parte da equipe do Balimore county Child Fatality Review, que revisa todas as mortes infantis do condado de Baltimore. Ambas as cartas são longas, porém é importante mencionar que os autores compartilham um resultado sobre as importantes diferenças nas quais pais que amamenta e pais que ofereçam formula se relacionam com seus bebes, comportamentalmente e psicologicamente. Eles fazem um excelente argumento contra compartilhar a cama entre bebes aleitados com formula e seus pais, pois estudos mostraram que esses pares não são sensíveis aos movimentos e barulhos uns dos outros e que suas posições para dormir eram diferentes e mais problemáticas para um sono seguro.

O que mais chamou minha atenção foi esta citação: "se Istoé verdade, com uma pesquisa recente indica, que mães que amamentam são três vezes mais propensas a fazer cama compartilhada que mães que dão formula, cama compartilhada segura associada com amamentação poderia por si eventualmente ser estaticamente prova de proteger (da SIDS)."

Portanto, cama compartilhado e amamentação noturna ajudam a prevenir SIDS,além de manter a produção adequada de leite assim como atender as necessidades de apego de seu filho. Espero que a próxima vez que estiver cansado e com olheiras lembre-se disso.Especialmente nas primeiras semanas,pode fazer toda a diferença no mundo para a saúde e bem estar de seu bebe.

Quando feito com segurança, cama compartilhada ó melhor para mãe e bebe.

Referencis:The Breastfeeding Answer Book, La Leche League, 2003.Diretrizes para cama compartilhada do Attachent Parenting International.

Recomendo tb o Soluções para noites sem choro da Elizabeth Pantley

27 de novembro de 2013

Apojadura Tardia (Demora na Descida do Leite)

Encontrei este texto, depois de muito procurar, que explica que existem mulheres no qual a descida do leite (apojadura) demora mais que a média, e que as maternidades e instituições hospitalares devem parar com a mania de oferecer "muletas" as nutrizes, as mães que estão amamentando. Pomadas, conchas, bombas, medicações, são ferramentas que devem ser utilizadas em casos isoladíssimos, porque a maioria da mulheres tem plena capacidade de amamentar seus filhos. Oferecer essas muletas a todas faz com que elas duvidem do potencial, da maternidade delas. E esta errado isso. Então para as mamães que acham que ta demorando a descida do leite, que consequentemente não o tem, leiam e se acalmem, por favor!
Leiam o texto...



Denomina-se apojadura a primeira descida do leite, secreção mamária abundante que, no geral, ocorre nos primeiros 3 dias do pós-parto. Quando ultrapassa esse limite, 3 dias, é considerada apojadura tardiae essa demora pode motivar certa ansiedade materna, alimentada pelo receio injustificado da agalactia, distúrbio de existência questionada caracterizado pela ausência da produção láctea pela mama puerperal. 

A ansiedade materna, se não cuidada por apoio técnico e emocional efetivo, resulta em bloqueio hipotalâmico para a produção de prolactina e ocitocina gerando ciclo que se auto-alimenta (ansiedade – bloqueio na produção de prolactina e ocitocina – diminuição na produção e na ejeção láctea - ansiedade).apojadura tardia, e essa demora pode motivar certa ansiedade materna, alimentada pelo receio injustificado da agalactia, distúrbio de existência questionada caracterizado pela ausência da produção láctea pela mama puerperal. 


Fisiologia da lactação 

Logo após o descolamento da placenta observa-se significante redução nos níveis circulantes de progesterona, enquanto os de prolactina permanecem elevados. Inicialmente, até o terceiro ou quarto dia de puerpério, a produção de prolactina parece não depender da sucção mamilar pelo recém-nascido, atitude que se torna fundamental após esse período, quando a ausência do estimulo mamário faz com que a síntese de prolactina decline. 

Os estrogênios e os progestagênios apresentam efeito sinérgico com a prolactina no estímulo da mamogênese, porém inibem a sua ação galactopoética. Os estrogênios dificultam o aumento do numero de receptores de prolactina, normalmente observado durante a amamentação, e diminuem a quantidade de prolactina incorporada às células do alvéolo mamário. Após o secundamento observa-se brusca queda dos níveis destes esteroides, o que acarreta a liberação da ação galactopoética da prolactina – as células alveolares passam de pré- secretoras para secretoras. 

A secreção de prolactina é controlada por fatores hipotalâmicos, estimulantes e inibidores. A inibição é mediada pela dopamina, que atua diretamente sobre as células lactotróficas da hipófise anterior. Com conseqüência, as drogas que bloqueiam a ação da dopamina, como a metoclopramida e o sulpiride, exercem efeitos hiperprolactinêmicos, ao passo que os seus antagonistas, como a cabergolina, reduzem os níveis plasmáticos de prolactina.


Etiologia 

Os fatores responsáveis pela apojadura tardia interferem diretamente no mecanismo de produção láctea recém-aludido, diminuindo a síntese e a secreção da ocitocina e da prolactina por provável atuação sobre o hipotálamo e sobre a hipófise. Os principais são listados a seguir: 

- Operação cesariana eletiva, fora do trabalho de parto, em gestantes com baixos níveis de ocitocina circulante na corrente sanguínea; 

- Fenômenos físicos e emocionais como dor, cansaço, estresse, medo, insegurança, decepção materna por vários motivos, podem bloquear o reflexo de ejeção láctea; 

- Restos placentários intra-uterinos mantendo a produção de estrogênios; 

- Separação prolongada do filho, fazendo com que não haja estimulação mamária adequada. 

Conduta 


O atraso da apojadura exige apoio à gestante com o objetivo de quebrar o ciclo vicioso que se observa, caracterizado pela interação entre a demora da apojadura e a ansiedade materna. 

A conduta há que se fundamentar em sólida participação profissional e familiar, física e emocional, com a gestante sendo esclarecida acerca das bases fisiológicas da lactação, orientada sobre os corretos procedimentos para a amamentação e incentivada para preservar, em vista a adequada produção de leite que certamente advirá. 



Por sua vez, a ocitocina, hormônio também produzido pela hipófise e controlado por fatores hipotalâmicos, agem sobre as células musculares dos ácinos mamários, fazendo com que elas contraiam e facilitem a ejeção láctea durante a amamentação. 

16 de novembro de 2013

Banho de balde com ervas acalma bebê e alivia cólicas

A hora do banho sempre é um momento de tensão, principalmente, para os pais de primeira viagem que não sabem lidar direito com aquela criaturinha tão pequena e frágil que chora desesperadamente naquela enorme banheira. Mas, há como fazer o banho prazeroso para os pais e, principalmente, para o recém-nascido. Como? Com o banho de balde.
Além de ser muito mais prático, o bebê não chora porque o formato do balde faz a criança lembrar do útero da mãe com aquela água quentinha.  “As crianças ficam calmas porque a sensação de estar em posição fetal, cercada de ‘limites’ do corpo pode ser muito confortante, e muito familiar pois remete ao útero materno”, explica a obstetriz Ana Cristina Duarte, que lançou o DVD “Banho de Balde” mostrando os benefícios e as técnicas desse tipo de banho.
Outra vantagem é que esse tipo de prática previne e melhora as cólicas. “A água quente é um ótimo remédio”, diz a obstetriz.
De tão relaxante, alguns bebês chegam a dormir durante o banho. O  banho pode ser  ainda mais gostoso colocando se forem colocadas ervas na água. A herborista Sabrina Jeha, 37, explica que não é necessário usar xampu em todos os banhos do bebê. Segundo ela, o próprio chá de erva vai completar o processo de limpeza. “Se é um bebê maior que seis meses e que já vai para o chão, que engatinha, o pai pode dar o banho de higiene e depois ir para o balde só com a água e a erva”, comenta.
Marcelo relaxa e adormece no primeiro banho de balde que tomou quando ainda estava na maternidade, em SP (Foto: Carla Raiter Fotografia/www.carlaraiter.com)
Sabrina, que é mãe de Ana, 3, e Teo, 6 meses, diz que sempre usou o balde no banho dos filhos. Ela explica que primeiro é preciso fazer o chá, peneirar e depois misturar com a água para acertar a temperatura. Ela também aconselha usar ervas de boa qualidade e procedência – as orgânicas são as mais recomendadas. “O banho de balde com ervas é uma experiência prazerosa para o bebê e a mãe já que traz muito bem estar , melhorando as cólicas, perfumando o ambiente e melhorando possíveis problemas de pele, respiração e excitação dos bebês”.
Ana Cristina explica que o banho de balde pode ser usado já no primeiro banho do bebê e ser utilizado até que o bebê fique “forte e agitado o suficiente para não parar mais sentado no fundo do balde”.
Nos primeiros banhos, é recomendado usar uma toalha fralda para enrolar o bebê para ele se sentir mais seguro ao ser colocado na água.
A médica Isabela Marconi, 34, teve a experiência do banho de balde com o caçula Marcelo, 3 meses, e do tradicional com o filho Henrique, 3 anos. “O primeiro banho do Marcelo foi de balde e ele capotou. Parecia que tinha voltado para o útero enquanto o do Henrique foi com muito choro com ele dentro daquela banheira. Ele não gostou nada”, conta Isabela sobre o primeiro banho dos filhos que aconteceram em maternidade distintas de São Paulo.
Entre os cuidados mais importantes na hora do banho é em relação a temperatura da água – que não pode ultrapassar os 38 graus – e também ficar atento para o bebê não colocar a boca e o rosto na água. Os pais podem usar as pontas dos dedos embaixo do queixo do neném para ‘segurar’ a cabeça enquanto ele não consegue sustentá-la sozinho.
“Também é importante não deixar a água esfriar demais, principalmente, no banho de recém-nascidos. Se necessário, uma terceira pessoa pode colocar mais um pouco de água quente para manter a temperatura”, comenta.
Ana Cristina explica que no banho de ofurô qualquer balde pode ser usado, mas que o ideal são os fabricados para esse fim pois não possuem emendas ou rebarbas internas que possam machucar a pele do bebê.  Esses baldes também indicam até que altura deve ser colocada a água. A prática desse tipo de banho surgiu no final dos anos 1990 na Holanda e se espalhou pelo mundo. Quando o bebê já não puder mais usar aqueles baldes tradicionais, vale usar aquelas bacias  emborrachadas coloridas que  também permitem um banho de muita diversão.

AS ERVAS MAIS INDICADAS
Camomila: a camomila é uma erva que é ótima para a pele, além de ser calmante e digestiva
Calêndula: boa para eczemas e problemas de pele
Manjericão: ajuda o bebê a relaxar, é digestivo, alivia as cólicas
Aveia: bom para aliviar coceiras, dermatites e melhorar a pele sensível e seca do bebê
Hortelã: refrescante e melhora resfriados e vias aéreas congestionadas
Sálvia: melhora gripes, resfriados e vias aéreas congestionadas

Saiba mais sobre o banho de balde e ervas
DVD “Banho de Balde” é vendido no site do Gama por R$ 20
Curso de ervas e aromas para mães e bebês – 29 de novembro, das 14h30 às 17h,  na Casa Delas, na rua Apinajés, 1.618 – Perdizes.  Mais informações pelo e-mail sabrina@sabordefazenda.com.br

Retirado daqui

2 de novembro de 2013

Drenagem linfática, massagem terapêutica/ relaxante no Espaço Bem Zen

Gestantes lindas!

Durante a gestação há um aumento na produção hormonal, responsável por várias modificações estruturais e musculares. Alguns dos hormônios essenciais na gravidez são responsáveis pela tendência de reabsorver sódio, e isso causa a retenção hídrica. O corpo tem um aumento do volume sanguíneo que varia de 30% a 50%, ou seja, temos a capacidade de reter em nosso organismo um volume de água até 8 litros acima do normal. 
A combinação entre drenagem linfática e gestação é excelente, trazendo vários benefícios. 
Então, quais são os benefícios da drenagem linfática para a gestante?

·      Melhora a nutrição das células e a oxigenação dos tecidos;
·      estimula a circulação venosa e linfática; reduz a retenção de líquido;
·      diminui os inchaços típicos da gravidez;
·    estimula a lactação e a dessensibilização das mamas, preparando-as para a              amamentação;
·      previne e combate varizes e sensação de pernas cansadas;
·      Combate celulite e estrias; alivia tensões e reduz dores musculares.

Mas ATENÇÃO! Existem muitos pessoas não habilitadas a fazer drenagem linfática manual em gestantes, o que pode causar dores, hematomas e contrações uterinas! Certifiquem se que o profissional tem mesmo um curso de formação na área e experiência no atendimento com gestantes. 

E com este texto, informo a vocês que estou atendendo com drenagem linfática e massagem terapêutica/  relaxante, no Espaço Alternativo Bem Zen (Gravataí/ RS), da querida Ana Mello, que é instrutora de Yoga, mestre em Reiki e terapeuta floral. Já são 2 anos de parceria e trabalho com gestantes. 

Atendo no espaço de segunda a sexta. A sessão é de +/- 1 hora hora e trabalhamos com pacote com 10 sessões ou 5 sessões. Valor da sessão avulsa 45,00 reais, se for feito pacote temos desconto. 
Para agendar um horário ou obter mais informações, ligue para (51) 84236468 com Ana Luisa.
  
HORÁRIOS DISPONÍVEIS:

Segundas - TARDE: 14-15-16 hs
Terças - MANHÃ: 8 - 9 - 10 hs
               TARDE: 14-15-16 hs
Quartas - MANHÃ: 8 - 9 - 10 hs
Quintas-  MANHÃ: 8 - 9 - 10 hs
                TARDE: 14-15-16 hs
Sextas-  MANHÃ: 8 - 9 - 10 hs
               TARDE: 14-15-16 hs

 

NAMASTÊ! <3

17 de outubro de 2013

Chamada para a Marcha pela Humanização do Parto!

Marcha pela Humanização do parto em 2012 - foto G1
Muitos de vocês devem ter visto no ano passado uma mobilização em rede Nacional a favor da Humanização do parto. Foi veiculado em várias emissoras a marcha e deu muito o que falar. O evento aconteceu também para mostrarmos apoio a profissionais que estão neste caminho de humanização e respeito, mas são agredidos por colegas acomodados e desrespeitosos. 
Como digo no blog aqui, parto humanizado não é uma modalidade de parto ok? É simplesmente trazer o senso "humano", de respeito, de carinho, empatia, zelo, qualidades HUMANAS, de volta ao cenário de parto. O parto foi roubado da mulher que deve se submeter a caprichos de instituições e obstetras que insistem em ignorar DIRETRIZES DA OMS. Sim, a OMS por meio de estudos, evidências cria diretrizes a serem seguidas a titulo de melhor atender os pacientes, sempre primando a saúde do mesmo, e não o bolso e o EGO daquele profissional.
Não é "viajem", "achismo" ou qualquer outra coisa o que NÓS, mulheres , homens e crianças reivindicamos neste ato. Por isso utilizamos o termo "humanizar", que é trazer de volta as qualidades humanas no atendimento as pessoas. É pedir demais? É loucura, frescura? Lógico que não! Receber atendimento digno é direito de qualquer pessoa!


Abaixo um vídeo que mostra o manisfesto em vários locais do Brasil no ano passado!

Este ano marcharemos novamente por todas NÓS, mulheres perfeitas, que tem potencial para terem partos belíssimos e transformadores! Como a Natureza determina! 
Faço um pedido: não pensem na dor, nem lembrem de histórias trágicas.  Até porque a maioria das histórias trágicas acontecem onde os médicos não respeitam o curso natural do parto e fazem uso de intervenções desnecessárias. 
E não, NÃO SOMOS CONTRA CESÁREAS necessárias! Cesárea é uma CIRURGIA maravilhosa que veio para salvar vidas, e deve ser feita com critério rigoroso, porque faze- la sem necessidade verídica, aumenta os riscos de morte materna, do bebê e de complicações pós cirúrgicas para ambos!
Deixo abaixo os horários e locais da Marcha em todo país!



Queremos respeito no atendimento!! Chamem todos que compartilhem desta corrente!!

4 de outubro de 2013

A dor do parto tem um propósito, entenda!

"No trabalho de parto, os músculos uterinos sofrem contrações a cada dois a dez minutos. Isso pode ser doloroso, mas é uma dor com um propósito: o resultado natural de um trabalho árduo para alcançar um objetivo. É no auge da contração da musculatura uterina – quando se está trabalhando o máximo e fazendo o maior progresso, o pico dura cerca de 30 segundos – que a dor é mais percebida. Ela pode ser avassaladora, mas há um alívio entre as contrações, um tempo para relaxar, embora nem sempre em total conforto. Mas pelo menos é uma pausa. Nós preparamos mentalmente as mães para a próxima contração. O segredo é saber recebê-la e ter consciência que vai passar. Eu, às vezes, sugiro às mulheres em trabalho de parto dizer as palavras “sim” e “eu te amo, meu filho”, quando a dor começa e persiste.
Assim como as contrações se aproximam e duram mais tempo, o mesmo acontece com osImagem hormônios que aliviam a dor, que cada vez mais são liberados dos nossos cérebros para nossas correntes sanguíneas. Chamamos isso de endorfinas, que são nossos analgésicos naturais. As endorfinas não são suficientemente liberadas para neutralizar a dor resultante da ocitocina sintética, que é usada para induzir e acelerar o trabalho de parto e não desperta o sentimento de amor e ligação originados da ocitocina natural, o chamado hormônio do amor.
A intensidade do sentimento ao dar à luz e as exigências que fazemos a nós mesmas nos desgastam e, então, perdemos nossas defesas. Isso é uma coisa boa. Nesse estado menos vigiado, somos flexíveis e mais suaves, menos resistentes ao bebê que se move através de nós.
A dor tem uma reputação muito ruim. Mas existem algumas pessoas que realmente a enxergam de forma positiva. Natalia, uma mãe de primeira viagem, deu à luz a filha, em casa, há algumas semanas. Perguntei o que ela achava sobre a dor no parto. Ela disse: “A dor – por mais difícil que seja – foi um presente, uma benção, porque foi uma mensagem honesta comigo mesma sobre meu próprio corpo. A dor permitiu focar minha atenção onde ela realmente precisava estar”.
Muitas das minhas amigas deixam o hospital emocionalmente decepcionadas em relação a seus trabalhos de parto, tristes porque os médicos não estavam lá até os últimos minutos, ansiosas com a troca frequente de enfermeiras , incomodadas pelos ruídos e pelo stress, frustradas porque a presença do marido não foi reconhecida . Mas os nascimentos foram medicados e “seguros”. Talvez as mulheres estariam mais inclinadas a escolher ter um parto com uma parteira, caso percebessem que nós, parteiras, lembramos da aflição emocional por um longo tempo, ao contrário da dor física, cuja intensidade do esquecimento é imediata, tão logo a dor passa. Podemos descrever a dor, ou melhor, sua sensação, como algo forte, contrações intensas, mas não podemos replicá-la, porque isso fica no passado. Nosso cérebro tem a capacidade de apagar a memória da dor física quando ela passa, enquanto que o sofrimento emocional permanece presente. Desde que a dor emocional e a alegria permanecem conosco para sempre, é crucial para a mulher dar à luz em um ambiente de apoio emocional!
Promovemos as seguintes ideias e maneiras para aliviar o desconforto ou a dor durante o parto:
* Preste atenção às emoções positivas, como esperança e alegria. Você estimula as consequências dessas emoções.
* A espontaneidade e o humor trazem a sua atenção para o presente, o que alivia a tensão.
* A dor não tem que ir embora, ele só tem que se tornar menos importante.
* Desenvolva uma estratégia para trabalhar com as contrações. Por exemplo, olhe para os olhos do seu parceiro ou parteira e respirem juntos, ou conte até um determinado número até que você tenha superado a parte mais difícil.
*Redefina a dor, pensando sempre no objetivo principal, que é trazer o seu bebê com segurança ao mundo.
* Fique bem hidratada.
* Tenha a companhia de outra mulher para encorajá-la, caso você comece a duvidar de si mesma.
* Faça sons, cante, repita um mantra.
* Siga sua respiração, faça respirações longas e profundas.
* Lembre-se que o que você está passando é benéfico e parte de uma experiência saudável.
* Ore. O nascimento é o momento perfeito para aprofundar a nossa conexão com o Divino.
* Imagine-se olhando para o seu bebê mamando no seu peito.
* Anote declarações que você gostaria de ouvir durante o trabalho de parto e entregue para o seu companheiro ler para você: “Você é tão forte!”, “Esse sentimento não vai prejudicá-la”, “Você é maior do que qualquer sensação que esteja sentindo”, “ Você pode fazer isso”, “Você está fazendo isso!”, “Você está fazendo um trabalho lindo”.
As mulheres passaram a acreditar que elas não podem dar à luz sem intervenção médica, muitas vezes pelo medo da dor. Espero que agora você saiba como se relacionar com a dor no parto, se ela ocorrer. Acredite no propósito da dor e, assim, torne-se mestre da sua relação com ela. Depois, você pode integrar o que está acontecendo fisicamente com seu eu interior. O parto natural é a melhor forma que conheço para as mulheres descobrirem quão magníficas elas são e criarem para si as memórias de uma bela experiência de parto, que um dia serão contadas a seus filhos."
Fonte: Texto extraído na íntegra do blog.giselebundchen.com.br

23 de setembro de 2013

O que é Diástase e sua importância no pós -parto?

Depois de ganhar minha filha Sofia, notei que minha musculatura abdominal estava diferente. Parecia que havia se feito uma rachadura no meu abdômen. E não satisfeita fui buscar informações sobre o achado, e descobri que isso era comum durante a gestação e que ganhava o nome de Diástase abdominal pós parto. Como estou grávida novamente, me preocupo em cuidar da minha musculatura, e tenho feito Yoga integral duas vezes na semana. E já fazia esta prática antes da gravidez, o que tenho certeza que me tratara vários benefícios. Pesquisando um pouco mais encontrei um texto que descreve direitinho a diastase. Espero que seja útil!
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diastase1Muitas mulheres após terem seus bebês desconhecem a importância da recuperação no pós- parto. Nessa fase, é fundamental que  a atividade física vise a recuperação da força muscular , relaxamento e exercícios específicos de fortalecimento da pelve, da coluna e abdômen.
Após o parto, a barriga da mulher fica flácida devido ao rompimento da musculatura abdominal . Este rompimento chama-se Diástase, onde a parede dos músculos do abdômen se dividem ao meio, na vertical, partindo do umbigo. As mulheres que não realizaram exercícios físicos neste período, e não tem abdômen  fortalecido, desenvolvem mais chances de terem dores nas costas e nas pernas.
Porém, se o afastamento for menor que quatro centímetros, exercícios físicos para a região abdominal revertem a situação em mínimo de três meses, e máximo de 6 meses com o término da amamentação. Se for maior, é necessária cirurgia para unir os lados, desde que a mulher não tenha vontade de ter mais filhos. Não dá para prevenir a diástase, mas exercícios específicos por profissionais que entendam de gestantes e pós -parto podem reduzir as chances da mulher desenvolver tais dores.
Para identificar se você tem este afastamento, é simples, deite-se no chão, e flexione o tronco levemente a  45 graus.  Ao fazer isso, você vai sentir como se um pequeno buraco separasse os dois lados da musculatura da parede do abdômen. Em seguida, verifique quantos dedos cabem  no vão. Um espaçamento de um ou dois dedos é normal e, com os exercícios, diminui gradualmente. Um vão de três ou quatro dedos requer atenção especial para reparar e reequilibrar os músculos. Caso, tenha dificuldade em realizar o exame sozinha consulte um profissional especializado.
O trabalho para o fechamento da diástase é eficaz e o exercício deve ser de intensidade baixa. É muito importante fortalecer os músculos retos-abdominais, garantindo dessa forma, sua estabilização e alinhamento quando os demais músculos entrarem em ação, e posteriormente, estes outros grupos musculares poderão ser exercitados também.
Deve ser evitado exercícios abdominais convencionais, exercícios de rotação de tronco e quadris, alongamento lateral ou da cintura, pois servem apenas para aumentar a diástase. Durante os exercícios, deve-se expirar quando levantar a cabeça e os ombros, pois isto evita um aumento da pressão intra-abdominal. A pressão intra-abdominal elevada apenas aumenta a diástase, que anula todo o propósito do exercício e consequentemente, a reabilitação muscular se torna mais demorada.
Portanto, após o parto é inevitável a diástase, mas se seguir as orientações ao se consultar com seu médico e se exercitar com um profissional de Educação Física ou até mesmo fisioterapeuta para realizar este trabalho específico, o resultado será a recuperação completa e o seu abdômen irá ficar como era antes de engravidar.
Abaixo segue uma imagem para ilustrar o que é diástase abdominal!
foto diastase
 Retirado daqui

2 de setembro de 2013

PARTO EM CASA, PASSO A PASSO - POR ANA CRISTINA DUARTE


Apesar da mídia ter, nos últimos tempos, aumentado a visibilidade sobre o tema do parto domiciliar, cada vez que eu participo de uma conversa sobre o tema, eu percebo que a maioria das pessoas não faz a menor ideia de como ele acontece na vida real. No terreno da fantasia a mulher sente dores, seu marido chama a parteira. Ela chega com uma sacolinha com alguns panos brancos e uma tesoura.
Ela faz o parto, de certa forma faz o menino nascer, dá um tapa no bumbum, limpa tudo, faz uma sopa, tira o avental sujo e vai embora para casa.
Vou então contar como que acontece, tipicamente, o atendimento de um parto em casa no ambiente urbano, por parteiras profissionais.
Embora existam outros modelos, esse é o que eu e outras obstetrizes e enfermeiras obstetras conhecidas praticamos nos grandes centros.
1) Pré natal: durante a gravidez a parteira vai verificar os exames pedidos pelo médico, vai conversar muito sobre todas as questões de saúde, sociais, emocionais, alimentação, atividade física, trabalho, vai estabelecer um vínculo e uma relação de confiança com a gestante. A cada encontro são verificados todos os sinais vitais e a evolução da gestação, garantindo que apenas as gestantes de baixo risco continuem com o projeto do parto domiciliar. Aquelas que desenvolvem algum tipo de complicação, terão seus filhos em hospital, com a presença da parteira, se ela desejar.
2) Plano de parto: ainda durante a gestação, parteira e casal vão conversar sobre a equipe de atendimento, os riscos possíveis  as situações especiais que podem surgir, plano B (para onde e com quem ir em caso de transferência). Assim, caso seja necessário usar um hospital, a gestante já sabe para onde vai e quem será o médico que a receberá.
3) Preparação da casa: a parteira entrega ao casal uma lista de sugestões de como se organizar para o parto, os materiais necessários, alimentos e conforto para eles e a equipe. Juntos eles vão pensar onde armar uma banheira inflável, como levar água quente, como manter o ambiente aquecido, enfim, toda a parte da infra-estrutura.
4) Preparação para o parto: o casal receberá indicação de livros, páginas de internet, grupos de discussão virtual, vídeos, cursos e palestras que possam ajudá-lo a se preparar para o evento. O parto se constrói aos poucos, não só através do pré natal, mas também com a relação do casal com outros que estão vivendo essa mesma aventura. Conhecer outras histórias faz aumentar o repertório e a confiança no processo.
5) Quando o parto começa, em algum momento, pela descrição dos sintomas, das contrações e dos intervalos, a parteira vai ao domicílio da gestante verificar o andamento do processo. Nesse momento ela leva as malas com o material de atendimento que cabe a ela: descartáveis, drogas para hemorragia, material de sutura, material de emergência para o bebê, incluindo máscara de ventilação e em geral oxigênio. Mais ou menos que há numa sala de parto hospitalar, é colocado num parto em casa, porém de forma discreta e compacta. Banheira inflável, banqueta de parto e bola fazem parte do material de várias parteiras.
6) Após descarregar o material, a parteira vai fazer a verificação dos batimentos cardíacos do bebê e a dilatação (quando for necessário). Os batimetnos cardíacos serão reavaliados a cada 30 a 60 minutos aproximadamente. É por esses valores que se verifica a vitalidade do bebê. Tudo é anotado num prontuário que ficará arquivado com a parteira. Caso a gestante esteja na fase ativa do parto, a equipe permanecerá até o fim. Caso ainda seja fase inicial, ficará a doula (quando for o caso) e a parteira cuidará de outros afazeres, até a fase ativa de fato começar.
7) Ao longo do processo a parteira estará junto, ajudando, avaliando e anotando. Quando o parto vai chegando ao fim, e começa a vontade de fazer força, a equipe vai preparar um canto para recepção ao recém nascido com material completo, caso seja necessário algum procedimento de reanimação neonatal. Começa uma certa movimentação, porque o bebê está prestes a nascer.
O parto vai acontecer na banheira, ou na banqueta, na cama, onde a mulher preferir. Por baixo, para receber o bebê, vai um lençol descartável. O bebê vai nascer e vai direto para o colo da mãe. Será enxugado e avaliado pela parteira e/ou pediatra (quando houver). Bebê que nasce completamente bem (99%), continua no colo da mãe, ligado ao cordão. Se precisar de estimulação, ou algum procedimento (1%), vai para a mesa de recepção que foi montada. Resolvido, volta para o colo da mãe.
9) Mãe e bebê juntos vão para a cama. A amamentação vai se iniciar. A placenta vai sair. A parteira vai avaliar a integridade da peça, vai verificar sangramento e se há necessidade de dar algum ponto no períneo. Fará os pontos, se necessários, com material estéril. O cordão será cortado em algum momento após parar de pulsar. Possivelmente após a saída da placenta. O bebê será examinado, pesado, vestido e entregue à mãe.
10) A mãe vai comer alguma coisa, vai se ajeitar na cama e permanecerá lá com o bebê e o restante da família. As parteiras vão organizar a casa, fazer a limpeza geral e deixar tudo pronto antes de partirem, cerca de 2 a 3 horas após o parto, levando o material e deixando a casa como era antes do parto. Ao longo dos próximos dias, mãe e bebê receberão as visitas pós parto da equipe, com avaliação e ajuda na solução dos problemas de amamentação.
E a vida continua!
Não parece simples?

29 de agosto de 2013

Parto domiciliar da Ana e do Roberto

Parto domiciliar da Ana e do Roberto: Participe da minha vaquinha!

Na foto com 14 semanas

Com muita alegria compartilho a minha gestação com vocês que me acompanham no blog! E desde já peço o auxilio de todos, para termos um Parto Domiciliar belíssimo, seguro, com muito carinho e amor! Gratidão!

28 de agosto de 2013

Uma reflexão - Seu filho é normal como você?

Uma ótima reflexão! Eu não tenho nem o que comentar, o texto fala por si. Leiam!

Se você está explorando algo muito interessante e alguém lhe toma sem justificativa, você se sente desrespeitado.
Se você está andando livremente e alguém te segura, você protesta.

Se você quer muito fazer algo e leva um sonoro não, você reage.
Se alguém muito querido chega, te cumprimenta brevemente e não te dá mais atenção, você confronta.

Se uma das suas pessoas favoritas tem hora certa para te atender, você fica chateado.

Se sua família se recusa a fazer qualquer alteração na rotina para atender a uma vontade sua, você não se sente importante.
Se você está com fome, mas te negam comida, você pede de novo.

Se alguém te força a comer sem fome, você vira o rosto.

Se alguém empurra alguma coisa que você não gosta para dentro da sua boca, você cospe.
Se você está no escuro, sozinho, sem a possibilidade de se mexer, você grita.

Se você está num ambiente desconfortável, com vontade de estar perto de alguém que gosta, você chama essa pessoa.

Se você pode ir até ela com suas próprias pernas, você levanta e vai.

Se você não está com sono, está com muitos pensamentos na cabeça, apaixonado demais, carente demais, com fome, com sede, com calor, com frio, com medo, você também não dorme.
Se durante o dia inteiro você não teve a possibilidade de fazer nada espontâneo, tudo foi feito sob ordens de alguém, você se aborrece.

Se as pessoas com quem você convive não aceitam nenhuma das suas ideias, você se sente incapaz.

Se você tenta expressar seus sentimentos de todas as formas que conhece e não se sente compreendido, você se enraivece.
Talvez você aceite a comer o que não gosta.

Talvez você aceite a comer sem fome.

Talvez você aprenda a dormir com medo.

Talvez você aprenda a dormir sem sono.

Talvez você encontre alguém que te compreenda.

Talvez você desista.
Retirado daqui

23 de agosto de 2013

Medo do parto: como lidar com isto?

Texto muito bacana que compartilho com vocês!


Tremer só de pensar em ter contrações. Achar que o bebê pode nascer com algum problema grave, apesar de o ultrassom mostrar que está tudo bem com o pequeno. Entrar em pânico quando imagina a dor que pode sentir ou as infinitas complicações que ameaçam uma gravidez. Se você já passou por uma dessas situações, bem-vinda ao clube! Saiba que temores como esses são compartilhados pela maioria das mulheres que esperam um filho e, embora mais acentuados na primeira gestação, assombram também quem já não é marinheira de primeira viagem.
Pode parecer exagero uma vez que o avanço da medicina e dos exames de pré-natal permite hoje detectar e evitar precocemente riscos para a mãe e a criança. "Mas não é só uma questão racional. Esses medos fazem parte do psiquismo feminino", explica a psicóloga Eliane Rovigatti Gasparini, de São Paulo. Simbolicamente, eles trazem à tona questões do inconsciente da futura mãe, como receios em relação às mudanças provocadas pela chegada de um novo membro na família.
A boa notícia é que você pode romper esse círculo de ansiedade, angústia e medo. "O caminho é um acompanhamento pré-natal benfeito, muita conversa com o obstetra e acesso a informações confiáveis. Afinal, grande parte dos problemas que podem complicar a gestação e o parto é controlável, desde que a mulher siga corretamente as orientações do médico", garante a ginecologista e obstetra Alessandra Mara Palma, de Santo André (SP).
Veja quais dos medos a seguir andam tirando o seu sossego e como se proteger deles.
...de sentir dor
"Seja no sistema de saúde público, seja no particular, cerca de 80% das gestantes chegam ao consultório pedindo uma cesariana por medo de sofrer", constata Alessandra. É verdade que a dor das contrações faz parte do processo natural do nascimento, mas ela pode ser amenizada e controlada com técnicas de respiração, caminhada, relaxamento na água e anestésicos.
O que você pode fazer: desde já, matricule-se em um curso de gestante e aprenda a controlar a respiração. Na escolha da maternidade, leve em conta os recursos disponíveis para seu relaxamento durante o pré-parto, como hidromassagem e um espaço para andar. "Convocar o marido e familiares próximos para fazer companhia na hora H também ajuda a lidar com a ansiedade da reta final", afirma Eliane.
...de que o bebê tenha malformação
Os receios mais comuns são de que o bebê apresente problemas graves no sistema nervoso, como anencefalia, alterações cromossômicas, como a síndrome de Down, ou malformações de órgãos e membros.
O que você pode fazer: o ultrassom é o primeiro passo para a triagem desses problemas. Se houver motivo para desconfiar de que algo está errado, entram em cena os exames de medicina fetal, como a amniocentese, capazes de detectar com maior precisão a ocorrência de síndromes genéticas. Mas não se assuste: essas síndromes não são frequentes - o risco de Down, por exemplo, é de um caso a cada 80 gestações entre mulheres de 40 anos, mais sujeitas ao problema devido ao envelhecimento dos óvulos. O ultrassom morfológico e o 3D mostram se está tudo bem com mãos, pés e órgãos internos. "Quanto às malformações neurológicas, os suplementos de ácido fólico ajudam a evitá-las. O ideal é começar três meses antes de engravidar e continuar até o final do primeiro trimestre de gravidez", indica Alessandra.
...de não saber se chegou a hora
É natural que você fique ansiosa e tenha medo de confundir as sensações quando chegar o grande dia. Por isso, é importante aprender (principalmente no primeiro parto) a reconhecer os sinais de uma possível chegada do bebê. Ligue para o obstetra se:
· Ocorrer a perda do tampão, mucosidade viscosa que protege a entrada do útero - ela pode apresentar sinais de um leve sangramento, o que é normal;
· Sentir contrações uterinas (quando a barriga endurece) a cada cinco minutos;
· A bolsa se romper e liberar o líquido amniótico - ele é quente e tem um leve odor de água sanitária.
O que você pode fazer: para evitar atropelos, escolha a maternidade e prepare a mala cerca de um mês antes da data prevista para o parto. Deixe também o telefone do médico à mão. Assim, diante de um desses sinais, você ganha tempo, pois já sabe aonde ir.
...de que ele esteja com o cordão enrolado no pescoço
Em 20% dos casos, o bebê chega à reta final com o cordão enrolado no pescoço ou em torno do corpo. "Mas, na hora do parto, o médico desfaz facilmente essa circular após a saída da cabeça do recém-nascido", afirma a ginecologista e obstetra Fernanda Couto Fernandes, de São Paulo. Em situações extremas, se houver risco de sufocamento, uma cesárea resolve.
O que você pode fazer: basta seguir a rotina do pré-natal. Pelo ultrassom, o médico avalia se a circular está dificultando a descida do bebê pelo canal vaginal e age antes que a oxigenação dele fique comprometida.
..de perder o bebê
Se foi tudo bem na gravidez, é difícil algum imprevisto ameaçar a criança no nascimento. Uma complicação perigosa e que pode pegar a equipe médica de surpresa é a vasa prévia, na qual há o rompimento dos vasos que ligam a placenta ao feto. Isso acontece quando rompe a bolsa e é percebido pela queda dos batimentos cardíacos do pequeno, devido à perda de sangue pela mãe e pelo bebê. É raríssimo acontecer, e uma cesárea de emergência pode salvar a vida da criança. Há risco também em quadros de sofrimento fetal, quando a nutrição e a oxigenação do pequeno são insuficientes. Há mais perigo para filhos de mulheres fumantes, diabéticas, hipertensas e com problemas cardíacos. Outro gatilho pode ser o descolamento precoce da placenta, também mais comum nesse grupo de gestantes e naquelas que sofreram traumas na região da barriga. Um sinal de sofrimento fetal é a presença de mecônio (o cocô que o bebê faz dentro do útero) no líquido amniótico.
O que você pode fazer: é  bom ficar vigilante desde o início do terceiro trimestre. Sangramento, dor na barriga e diminuição na movimentação do bebê por mais de 12 horas são motivos para procurar um hospital. O exame do líquido amniótico e o cardiotocógrafo (aparelho que avalia os batimentos cardíacos do feto) indicarão se está tudo bem com o filhote.
...de morrer no parto
A maioria das complicações que ameaçava a vida das grávidas da geração das nossas avós é hoje contornável. Se o bebê for grande demais ou estiver em uma posição ruim que impeça o parto normal, por exemplo, dá para ver pelo ultrassom e tentar uma manobra na hora do nascimento ou optar pela cesárea. O que merece atenção especial é o risco de eclampsia. A causa não é de todo conhecida, mas os médicos acreditam que ela se manifesta quando o organismo materno ataca a placenta produzindo anticorpos contra ela. O problema pode se instalar a partir da 20a semana de gestação e desencadeia sintomas como hipertensão, retenção de líquidos, inchaço excessivo e alterações hepáticas e renais. É mais frequente entre grávidas com menos de 18 e acima dos 35 anos.
O que você pode fazer: procure imediatamente o obstetra caso note inchaço excessivo em pés, mãos e rosto. Descarte o cigarro, que aumenta o risco de complicações e prejudica a nutrição e a oxigenação da placenta. E, acima de tudo, organize-se para não furar no pré-natal. Se uma pré-eclampsia é diagnosticada cedo, dá para manter o mal sob controle. Agora, se você definitivamente não vive uma situação de risco dessas e, ainda assim, tem um medo exagerado de morrer no parto, a saída pode ser uma terapia. "Dependendo da intensidade dos temores, é o único jeito de restabelecer a calma", diz Eliane.