31 de agosto de 2012

Tipos de choro do bebê

13 de agosto de 2012

Cientista Que Virou Mãe: Introdução de alimentos supérfluos no primeiro ano...

Meus queridos leitores, compartilho aqui no blog uma postagem da amiga Lígia Moreiras Sena. Nele se fala sobre alimentação complementar , os alimentos que não devem ser oferecidos para os bebês, a importância sobre o aleitamento materno exclusivo...enfim, vários aspectos da alimentação do bebê! Acessem o link!

Cientista Que Virou Mãe: Introdução de alimentos supérfluos no primeiro ano...: Encontrei esses dias um artigo bastante interessante, publicado entre julho e setembro de 2011, cujo título é " Introdução de alimentos supé...

8 de agosto de 2012

INDICAÇÕES REAIS E FICTÍCIAS PARA A CESÁREA


Uma lista super importante feita pela Dra. Melania Amorim e ampliada pela parteira (obstetriz) Ana Cristina Duarte. Fiquem atentas mulherada!!! Mais informações reais, informativas e baseadas em estudos bem feito aqui: http://estudamelania.blogspot.com.br/

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INDICAÇÕES REAIS E FICTÍCIAS PARA A CESÁREA

Algumas indicações de cesariana

REAIS

1) Prolapso de cordão – com dilatação não completa;

2) Descolamento prematuro da placenta com feto vivo – fora do período expulsivo;

3) Placenta prévia parcial ou total (total ou centro-parcial);

4) Apresentação córmica (situação transversa);

5) Ruptura de vasa praevia;

6) Herpes genital com lesão ativa no momento em que se inicia o trabalho de parto.



PODEM ACONTECER, PORÉM FREQUENTEMENTE SÃO DIAGNOSTICADAS DE FORMA EQUIVOCADA

1) Desproporção cefalopélvica (o diagnóstico só é possível intraparto, através de partograma e não pode ser antecipado durante a gravidez);

2) Sofrimento fetal agudo (o termo mais correto atualmente é "freqüência cardíaca fetal não-tranqüilizadora", exatamente para evitar diagnósticos equivocados baseados tão-somente em padrões anômalos de freqüência cardíaca fetal);

3) Parada de progressão que não resolve com as medidas habituais (correção da hipoatividade uterina, amniotomia), ultrapassando a linha de ação do partograma.

SITUAÇÕES ESPECIAIS EM QUE A CONDUTA DEVE SER INDIVIDUALIZADA, CONSIDERANDO-SE AS PECULIARIDADES DE CADA CASO E AS EXPECTATIVAS DA GESTANTE, APÓS INFORMAÇÃO

1) Apresentação pélvica;

2) Duas ou mais cesáreas anteriores (o risco potencial de uma ruptura uterina – variando de 0,5% - 1% - deve ser pesado contra os riscos de se repetir a cesariana, que variam desde lesão vesical até hemorragia, infecção e maior chance de histerectomia);

2) HIV-AIDS (cesariana eletiva indicada se HIV + com contagem de CD4 baixa ou desconhecida e/ou carga viral acima de 1.000 cópias ou desconhecida); em franco trabalho de parto e na presença de ruptura de membranas, individualizar casos.


Algumas desculpas frequentemente utilizadas pelos profissionais para realizar uma DESNEcesárea (em ordem alfabética)


1.   Abdominoplastia prévia
2.   Aceleração dos batimentos fetais
3.   Adolescência
4.   Ameaça de chuva/temporal na cidade
5.   Anemia falciforme
6.   Anemia ferropriva
7.   Anencefalia
8.   Artéria umbilical única
9.   Asma
10.    Assalto ou outras formas de violência (gestante ou familiar foi vítima de assalto, então o bebê pode ficar estressado)
11.    Bacia "muito estreita" 
12.    Baixa estatura materna 
13.    Baixo ganho ponderal materno/mãe de baixo peso 
14.    Bebê alto, não encaixado antes do início do trabalho de parto
15.    Bebê profundamente encaixado 
16.    Bebê que não encaixa antes do trabalho de parto 
17.    Bebê "grande demais" (macrossomia fetal só é diagnosticada se o peso é maior ou igual que 4kg e não indica cesariana, salvo nos casos de diabetes materno com estimativa de peso fetal maior que 4,5kg. Não se justifica ultrassonografia a termo em gestantes de baixo risco para avaliação do peso fetal). 
18.    Bebê "pequeno demais" 
19.    Bolsa rota (o limite de horas é variável, para vários obstetras basta NÃO estar em trabalho de parto quando a bolsa rompe) 
20.    Cardiopatia (o melhor parto para a maioria das cardiopatas é o vaginal) 
21.    Cesárea anterior 
22.    Chlamydia, ureaplasma e mycoplasma 
23.    Circular de cordão, uma, duas ou três "voltas" (campeoníssima - essa conta com a cumplicidade dos ultrassonografistas e o diagnóstico do número de voltas é absolutamente nebuloso) 
24.    Cirurgia gastrointestinal prévia 
25.    Colestase gravídica 
26.    Colo grosso, colo posterior, colo duro, colo alto
27.    Colostomia 
28.    Conização prévia do colo uterino 
29.    Constipação (prisão de ventre) 
30.    Cálculo renal 
31.    Data provável do parto (DPP) próximo a feriados prolongados e datas festivas (incluindo aniversário do obstetra) 
32.    Datas significativas como 11/11/11 ou 12/12/12 (ainda bem que a partir de 2013 precisaremos esperar o próximo século) 
33.    Diabetes mellitus clínico ou gestacional 
34.    Diagnóstico de desproporção cefalopélvica sem sequer a gestante ter entrado em trabalho de parto e antes da dilatação de 8 a 10 cm
35.    Dorso à direita, dorso posterior, ou dorso em qualquer outro lugar
36.    Edema de membros inferiores/edema generalizado 
37.    Eletrocauterização prévia do colo uterino 
38.    Endometriose em qualquer grau e localização 
39.    Escoliose 
40.    Espondilite anquilosante 
41.    Estreptococo do Grupo B (EGB) no rastreamento com cultura anovaginal entre 35-37 semanas
42.    Exérese prévia de pólipos intestinais por colonoscopia 
43.    Falta de dilatação antes do trabalho de parto
44.    Feto com "unhas compridas" 
45.    Feto morto 
46.    Fibromialgia 
47.    Fratura de cóccix em algum momento da vida 
48.    Gastroplastia prévia (parece que, em relação ao peso materno, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come) 
49.    Gestação gemelar com os dois conceptos em apresentação cefálica 
50.    Gravidez não desejada 
51.    Grumos no líquido amniótico 
52.    HPV (só há indicação de cesárea se há grandes condilomas obstruindo o canal de parto) 
53.    Hemorroidas 
54.    Hepatite B e hepatite C 
55.    Hiperprolactinemia 
56.    Hipertireoidismo 
57.    Hipotireoidismo 
58.    História de cesárea na família 
59.    História de câncer de mama ou câncer de mama na gravidez 
60.    História de depressão pós-parto 
61.    História de natimorto ou óbito neonatal em gravidez anterior 
62.    História de trombose venosa profunda 
63.    História familiar de fibrose cística do pâncreas
64.    Idade materna "avançada" (limites bastante variáveis, pelo que tenho observado, mas em geral refere-se às mulheres com mais de 35 anos) 
65.    Incisura nas artérias uterinas (pesquisada inutilmente, uma vez que não se deve realizar dopplervelocimetria em uma gravidez normal?) 
66.    Infecção urinária 
67.    Inseminação artificial, FIV, qualquer procedimento de fertilização assistida (pela ideia de que bebês "superdesejados" teriam melhor prognóstico com a cesárea) - motivo pelo qual esses bebês aqui no Brasil muito raramente nascem de parto normal 
68.    Insuficiência istmocervical (paradoxalmente, mulheres que têm partos muito fáceis são submetidas a cesarianas eletivas com 37 semanas SEM retirada dos pontos da circlagem) 
69.    Laparotomia prévia 
70.    Líquido amniótico em excesso
71.    Malformação cardíaca fetal 
72.    Mioma uterino (exceto se funcionar como tumor prévio) 
73.    Miscigenação racial (pelo "elevado risco" de desproporção céfalo-pélvica) 
74.    Neoplasia intraepitelial cervical (NIC) 
75.    Obesidade materna (ou magreza)
76.    Obstetra (famoso) não sai de casa à noite devido aos riscos da violência urbana 
77.    Parto "prolongado" ou período expulsivo "prolongado" (também os limites são muito imprecisos, dependendo da pressa do obstetra). O diagnóstico deve se apoiar no partograma. O próprio ACOG só reconhece período expulsivo prolongado mais de duas horas em primíparas e uma hora em multíparas sem analgesia ou mais de três horas em primíparas e duas horas em multíparas com analgesia. Na curva de Zhang o percentil 95 é de 3,6 horas para primíparas e 2,8 horas para multíparas) 
78.    “Passou do tempo” (diagnóstico bastante impreciso que envolve aparentemente qualquer idade gestacional a partir de 39 semanas) 
79.    Placenta grau III ou II ou I ou qualquer outra classificação
80.    Plaquetas baixas não oclusivas do colo do útero
81.    Possível falta de vaga em maternidade para um parto normal, caso a gestante não marque a cesárea
82.    Pouco líquido no exame ultrassonográfico (sem indicação no final da gravidez em gestantes normais)
83.    Praticar musculação ou ser atleta 
84.    Pressão alta 
85.    Pressão baixa 
86.    Problemas oftalmológicos, incluindo miopia, grande miopia e descolamento da retina 
87.    Prolapso de valva mitral 
88.    Qualquer grau de placenta 
89.    Qualquer malformação fetal incompatível com a vida 
90.    Qualquer procedimento cirúrgico durante a gravidez 
91.    Sedentarismo 
92.    Septo uterino/cirurgia prévia para ressecção de septo por via histeroscópica
93.    Ser bailarina 
94.    Suspeita ecográfica de mecônio no líquido amniótico 
95.    Síndrome de Down e qualquer outra cromossomopatia 
96.    Síndrome de Ovários Policísticos (SOP)
97.    Tabagismo 
98.    Trabalho de parto prematuro 
99.    Trombofilias 
100.    Varizes uterinas 
101.    Uso de antidepressivos ou antipsicóticos                                     
102.    Uso de heparina de baixo peso molecular ou de heparina não fracionada 
103.    Varizes na vulva e/ou vagina


3 de agosto de 2012

A posição


Achei este texto muito bacana no site Leite Materno. Informações importantes sobre a posição para amamentar. Não deixem de conferir o vídeo no final. Segue o texto:
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Na amamentação a posição é muito importante

A má posição de mamada pode ser causa de:

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 Dores nas costas;
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 Mamilos gretados e dolorosos;
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 Mamas ingurgitadas (muito cheias e dolorosas);
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 Má produção de leite e por isso o bebé não aumenta bem de peso;
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O bebé fica insatisfeito e por isso quer mamar a toda hora;
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O bebé fica frustrado e por isso recusa a mama.

Há várias razões para a má posição de mamada:
se o bebé recebeu biberão ou chupeta nas primeiras semanas de vida
ele pode ter uma má posição de mamada.
O modo de sugar na chupeta ou no biberão
é diferente do modo de mamar ao peito da mãe.
Assim, o bebé pode tentar sugar o mamilo da mãe
como se fosse um bico de borracha.

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Uma boa posição é aquela em que
a mãe e o bebé estão confortáveis
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A posição da mãe






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As costas estão direitas (rectas) e apoiadas (a mãe não deve estar recostada para trás);
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 Os pés estão apoiados (no chão, num pequeno banco ou em vários livros empilhados);
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O regaço está plano ou os joelhos ligeiramente mais altos do que o regaço;
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Deve usar várias almofadas para apoiar as costas e os braços ou para elevar o bebé.

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Como segurar o bebé:





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O bebé deve estar em contacto com a mãe (barriga com barriga);
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O bebé deve estar virado de frente para a mãe, com a cabeça, ombros e corpo em linha recta;
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O nariz do bebé deve estar ao mesmo nível do mamilo;
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A cabeça do bebé deve repousar no antebraço da mãe;
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O bebé deve ser capaz de alcançar o peito facilmente, sem ter que se esticar nem girar a cabeça;
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A mãe aproxima o bebé do peito e não o peito do bebé;
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Se for necessário segurar a criança, segure por trás dos ombros, não por trás da cabeça.



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Como o bebé pega na mama


Depois do bebé bem posicionado, com o nariz a nível do mamilo:

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Espere que ele abra a boca bem aberta (pode estimular a abertura da boca roçando com o mamilo nos lábios do bebé).



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Rapidamente, aproxime o bebé da mama, de modo que o seu lábio inferior toque na mama o mais longe possível da base do mamilo (assim, o mamilo estará apontado em direcção ao céu da boca).

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Sinais de uma pega correcta:








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A boca do bebé está muito aberta e ele tem uma grande porção de mama dentro da boca
(lembre-se que amamentar é “dar o peito”, não é dar apenas o mamilo);
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O queixo está a tocar na mama;
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O lábio inferior está enrolado para trás;
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Se existir aréola visível, mais quantidade é visível acima do lábio superior
do que abaixo do lábio inferior.

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Amamentar deitada:




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A mãe deve estar deitada de lado, com uma almofada volumosa debaixo da cabeça (ou então usar duas almofadas de menor volume).
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Para maior conforto, pode colocar uma almofada entre os joelhos;
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O bebé deve estar deitado de lado, totalmente virado de frente para a mãe, com a cabeça, ombros e corpo em linha recta;
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O bebé deve estar em contacto com a mãe (barriga com barriga);
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Esta posição é especialmente indicada para as mamadas nocturnas.
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Esta posição é muito útil se a mãe teve um parto por cesareana.



Veja este vídeo, sobre a pega do bebé:(Nota: pézon significa "mamilo")